Os não metais (ou ametais) geralmente têm características opostas às dos metais, sendo que a maioria deles é sólido ou gasoso em temperatura ambiente. Os átomos que originam ametais geralmente comportam de 5 a 7 elétrons nas suas últimas camadas.
Os átomos que formam gases nobres têm suas últimas camadas cheias, o que confere a eles estabilidade. Por isso, esses átomos não se combinam com outros.
Para obterem últimas camadas cheias e, por consequência, estabilidade, os átomos que formam metais e ametais realizam ligações químicas. Esses átomos escolhem uma entre as três ligações existentes de acordo com o que envolve menos gasto energético.
Se um dos átomos envolvidos quiser doar elétrons (e, portanto, for um metal) e o outro quiser receber elétrons (e, portanto, for um ametal), é feita entre eles a ligação iônica (ou eletrovalente).
Se ambos os átomos quiserem receber elétrons (e, portanto, forem ametais), é feita entre eles a ligação covalente (ou molecular), na qual os átomos compartilham elétrons.
Se ambos os átomos quiserem doar elétrons (e, portanto, forem metais), é feita entre eles a ligação metálica, na qual os elétrons das últimas camadas dos átomos vagam próximos a eles (em uma região conhecida como mar de elétrons).
Se ambos os átomos quiserem receber elétrons (e, portanto, forem ametais), é feita entre eles a ligação covalente (ou molecular), na qual os átomos compartilham elétrons.
Substâncias formadas por ligação covalente, como a água, não formam corrente elétrica, pois os átomos não se tornam íons e nenhum elétron é livre. |
Quando conectamos uma pilha a um sólido formado por ligação metálica, os elétrons errantes se organizam em um fluxo unidirecional, que é a corrente elétrica (negativa, devido à natureza das partículas que a formam).
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