Através de empréstimos, os EUA passaram a financiar a reconstrução da Europa, o que tornou o país o centro do capitalismo mundial. Além disso, o lucro obtido através dessa atividade permitiu o surgimento do American Way of Life, que era caracterizado pela superprodução, pelo consumismo e pelo otimismo em relação à condição socioeconômica norte-americana.
Aos poucos, alguns países europeus recuperaram sua economia e sua capacidade industrial, o que permitiu a redução de empréstimos e de importações. Como resultado, houve um acúmulo de produtos nos Estados Unidos. Como havia mais oferta do que procura, os preços caíram e muitas empresas faliram, anulando o valor de suas ações e gerando a falência da Bolsa de Nova York.
A corrupção, o crédito facilitado e a falta de fiscalização também contribuíram para a quebra da bolsa de valores. |
Nessa época, muitas pessoas perderam todo o seu dinheiro e o desespero se manifestou nos EUA e nos países cuja reconstrução ainda era financiada por eles. |
Baseando-se nas ideias do economista John Keynes, o então presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, propôs o New Deal, que era um conjunto de ações que visavam combater o desemprego e, consequentemente, fazer o dinheiro voltar a circular.
Algumas das medidas do New Deal foram a extinção do trabalho infantil, a criação da previdência social e a geração de obras públicas, liberando postos de trabalho e satisfazendo o povo. Por fim, Roosevelt incentivou o intervencionismo estatal na economia, ou seja, que o Estado fiscalizasse a economia a fim de evitar novas crises. Era o fim do liberalismo econômico.
Os resultados do New Deal foram tão positivos que garantiram que Roosevelt fosse reeleito três vezes.
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