Tudo começou com Tales de Mileto (624 a.C.-546 a.C.). Ele observou que, ao serem usadas, as bobinas de âmbar das tecelãs atraíam fiapos de tecido e fios de cabelo.
Tales atritou um pedaço de âmbar contra um pedaço de tecido e confirmou o fenômeno observado. |
Charles du Fay (1698-1739) observou que, quando duas varetas de vidro eram atritadas contra tecidos e depois colocadas próximas, elas se repeliam. Contudo, quando o experimento era feito com uma vareta de vidro e uma de âmbar, elas se atraíam.
Isso levou o físico a desconfiar que havia dois tipos de eletricidade, batizados por ele de eletricidade vítrea e eletricidade resinosa. |
Além de John Dalton (1766-1844) descobrir o daltonismo, ele supôs que os elementos químicos se diferenciavam pelo peso de seus respectivos átomos. Dalton constatou que compostos químicos eram formados pela união de átomos diferentes em proporções específicas.
De acordo com John Dalton, os átomos seriam minúsculas esferas indivisíveis. |
Antoine Becquerel (1852-1908) descobriu a radioatividade, ou seja, a tendência de alguns átomos de emitirem partículas naturalmente.
Becquerel constatou esse fenômeno ao deixar acidentalmente sais de urânio em cima de uma placa fotográfica, que escureceu. |
Após algum tempo, ele observou que muitas partículas atravessaram a lâmina. Isso o fez concluir que elas eram menores que os átomos de ouro e que havia muito espaço vazio nos átomos. Porém, outras partículas desviaram-se do percurso retilíneo. Isso o fez concluir que os núcleos dos átomos de ouro eram positivos, pois as partículas alfa, positivas, passaram muito perto deles e sofreram repulsão. Algumas partículas foram rebatidas para trás, por colidirem frontalmente com os átomos de ouro.
Para Rutherford, o átomo possuiria um núcleo onde se concentrariam cargas positivas, chamadas por ele de prótons, e, ao redor desse núcleo, circulariam os elétrons. |
Niels Bohr (1885-1962) imaginou que os elétrons se distribuíam em 7 camadas que compunham a eletrosfera. As camadas foram chamadas de K, L, M, N, O, P e Q e cada uma delas podia acomodar até 2, 8, 18, 32, 32, 18 e 2 elétrons respectivamente.
Bohr construiu o Modelo de Rutherford-Bohr. |
Quando Franklin dizia que um corpo estava com excesso de carga, o material estava com excesso de prótons devido à perda de elétrons. Quando o físico dizia que um corpo estava com falta de carga, o material estava com falta de prótons devido ao excesso de elétrons.
Para John Dalton, elementos químicos se diferenciavam pelo peso de seus respectivos átomos. Na verdade, elementos químicos se diferenciam pela quantidade de prótons de seus respectivos átomos. Em outras palavras, se a alteração dos prótons fosse possível, poderíamos criar qualquer substância. Possível é, só não é viável, já que seria necessário alterar os átomos um a um, inúmeras vezes.
Por fim, muitos cientistas erraram ao dizer que o átomo era indivisível, pois hoje se sabe que seu núcleo é formado por prótons e nêutrons que, por sua vez, são formados por partículas ainda menores - os quarks.
Algumas partículas dos núcleos dos átomos são positivas e, por isso, deveriam se repelir. Acontece que há uma atração entre elas maior que a repulsão eletromagnética, chamada de força forte.
Algumas partículas dos núcleos dos átomos são positivas e, por isso, deveriam se repelir. Acontece que há uma atração entre elas maior que a repulsão eletromagnética, chamada de força forte.
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